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Gaveta Abandonada

Depois de vários anos colecionando e trocando marcadores (história que começou lá em 2011, quase 10 anos atrás...), comecei há algum tempo diminuir o volume de trocas e percebi que já não tinha mais aquele ânimo para procurar, arrumar e trocar. Enfim, vi que minha vontade de colecionar havia passado. Mesmo assim foram uns 2 anos até decidir mesmo vender minha coleção, afinal foram quase 10 anos e só eu sei a dificuldade que foi conseguir alguns marcadores, e as histórias que vieram com cada um. Mas, se não faz mais sentido na minha vida, que faça para alguém que realmente goste :)

Iniciei a venda no ano passando, fazendo alguns kits (que na época me pareceu a melhor opção), mas percebi que iria gastar muito mais tempo desta forma. Então resolvi simplificar colocando a maioria para venda de forma individual ou em kits pequenos (de algum autor ou coleção específica).

Pelo tempo e dedicação que tive com isso, sei que tenho muitos marcadores raros ou que atualmente são bem difíceis de conseguir. Bem como tenho uma certa clareza daqueles que são mais simples e que a maioria já possui. Não é uma ciência exata, mas tento basear os preços neste quesito: o quanto é (ou foi) difícil conseguir aquele marcador. Afinal sabemos que não é um item vendido mas é colecionável, o que torna as coisas um pouco mais complicadas.

Existe uma ou outra coleção que ainda tenho dificuldade em decidir se vou me desfazer ou não (Harry Potter e Millenium, por exemplo), mas a grande maioria irá para venda. Devo ter em torno de 5 mil marcadores (nunca parei para contar), então até tirar fotos de todos irá demorar um tempo. Então caso tenha algum da minha coleção que você goste, mesmo que ainda não tenha tirado foto, pode entrar em contato que "priorizo" a avaliação deste.

Vou publicar os marcadores para venda em dois locais:
1. Na minha página do Facebook: https://www.facebook.com/GavetaAbandonada/
2. Em um Instagram que criei especificamente para isso: https://www.instagram.com/gaveta_abandonada_vendas/

Para quem tiver interesse, pode entrar em contato comigo por estes dois canais ou por e-mail (gavetaabandoanda@gmail.com). 

Boas trocas e coleções para quem continua neste mundo interminável de marcadores :)




domingo, março 01, 2020 2 comentários

Como parte da nossa viagem de 21 dias pela Europa, passamos três dias (e meio) em Amsterdã. Também utilizamos a cidade como base para um dia de bate-volta em três cidades próximas, que já mostrei aqui no blog.

Abaixo está o vídeo com o nosso roteiro na cidade, onde comento o que fizemos nestes dias e o que achamos da cidade em geral.
Complementando algumas informações (porque o vídeo já estava ficando bem longo!), o hotel que ficamos foi o Ibis Styles Amsterdam City Poderia ser um pouquinho mais próximo do centro, mas nada que atrapalhe muito. Porém ir da estação central para ele, com as malas, foi um pouco mais incômodo porque acabamos tendo que andar bastante mesmo indo de metrô. O café da manhã é bem simples, mas quebra o galho. O quarto é padrão ibis, não tem muito o que dizer :) Na época foi um dos melhores custo x benefício que encontramos, e não me arrependo.

Abaixo deixo o mapa com os hotéis para vocês terem uma noção dos preços. Se sentiram falta de mais alguma informação, é só deixar nos comentários!
Booking.com
domingo, dezembro 15, 2019 No comentários

O 10º dia de viagem do nosso roteiro de 21 dias pela Europa foi um bate-volta de Amsterdã. Aproveitamos o dia para conhecer três locais: Zaanse Schans, Haarlem e Zandvoort (uma praia!). 

No vídeo abaixo falo um pouco sobre estes lugares e mostramos algumas filmagens e fotos que fizemos por lá. Não esqueçam de seguir o canal do blog no Youtube para ver os próximos vídeos!


Gastos do dia
  • Amsterdam & Region Travel Ticket (transporte para as cidades):  € 19,50 (preço atual)
  • Lanches ao longo do dia e almoço em Haarlem
sábado, julho 27, 2019 No comentários

Foz do Iguaçu, uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza, foi o nosso destino escolhido para uma viagem nacional em 2019. Com passagens relativamente baratas (é bem comum aparecerem promoções, em especial para sul e sudeste) e por se tratar de uma viagem curta (poucos dias na cidade são mais do que suficiente) é um bom destino para quem quer viajar sem gastar muito.

O roteiro que trago aqui é de quatro dias, contudo na verdade ficamos praticamente 5 dias inteiros - a tarde do dia de chegada + o dia de saída (visto que o voo era às 19h). E já não tínhamos mais o que fazer na cidade. Portanto inicio este roteiro recomendando 3 dias na cidade, sendo 4 se quiser conhecer o Paraguai ou outros locais mais distantes.

As cataratas podem ser vistas de dois parques: o Parque Nacional do Iguaçu (que é o lado brasileiro) e o Parque Nacional Iguazú, que fica na cidade de Iguazú na Argentina. Os parques proporcionam vistas e experiências bem diferentes, então podemos considerar que o básico desta viagem é conhecer estes dois locais.

Nosso roteio ficou assim:

Dia 1 - Parque das Aves e lado brasileiro (com Macuco Safari)
Dia 2 - Lado argentino
Dia 3 - Foz do Iguaçu (Itaipu, Templo Budista, Mesquita, Marco das Três Fronteiras)
Dia 4 - Compras no Paraguai

Abaixo deixo um resumo com um pouquinho das impressões de cada dia.

Dia 1 - Parque das Aves e lado brasileiro (com Macuco Safari)

O lado brasileiro das cataratas não é muito grande, então é legal aproveitar e conhecer o Parque das Aves  (que fica logo à frente do parque, pode-se ir de um a outro caminhando tranquilamente) e dentro do parque Iguaçu aproveitar o tempo para também fazer algum passeio extra (o mais famoso é o Macuco Safari). O Macuco Safari é um passeio em bote que te leva até praticamente embaixo de uma queda (pequena, claro). É para se molhar mesmo, importante levar uma roupa extra. É um pouco caro contudo é uma ótima experiência para quem gosta de um pouquinho de aventura - e é bem difícil achar alguém que tenha reclamado depois de ir. Em relação ao parque, recomendo fortemente ir ao lado brasileiro antes do argentino porque - infelizmente - a Argentina nos ganha de 7 x 1 nessa. Aproveitamos o dia para jantar na Noite Italiana, que é um rodízio italiano famosinho na cidade pois tem um buffet com vários tipos de queijo além de algumas apresentações típicas. É interessante mas nada de muito especial para quem já foi em algum rodízio italiano.


Dia 2 - Lado argentino

Para conhecer o parque do lado argentino fomos de van com uma empresa de turismo - é necessário fazer a entrada e saída do país. O parque é bem grande e achei o tempo que tivemos lá um pouco apertado - nossa van saiu de Foz as 08:30, chegamos pelas 09:30 no parque e voltamos as 17. Parece muito, mas o parque é realmente grande: conseguimos fazer as três trilhas mas o almoço foi corrido e aceleramos o passo em alguns momentos. Um dos maiores problemas para organizar o tempo é a necessidade de pegar um trenzinho para a trilha da Garganta do Diabo, que sai apenas de meia em meia hora e com limite de pessoas. Tanto na ida quanto na volta não pegamos o trem do horário mais próximo pois estava lotado, ou seja, gastamos uma hora só em espera do nosso horário. Isso que pegamos uma época tranquila, de baixa temporada e durante a semana. Por isso a recomendação é fazer esta trilha logo no início do passeio, pois depois fica mais fácil de controlar o tempo. Como a trilha é bem longe do restante, não tem como ir a pé até lá - nem é recomendado. Tirando isso, o parque é belíssimo! Impressionante a quantidade de quedas que conseguimos ver aqui e que não são vistas do lado brasileiro - além de possuir três trilhas ao invés de uma, como no nosso lado. É realmente imperdível. 


Dia 3 - Foz do Iguaçu 

O dia que passamos conhecendo a cidade de Foz é, na minha opinião, dispensável. Interessante se tiver tempo, mas dispensável. Iniciamos o dia conhecendo Itaipu, onde fizemos o circuito externo e foi legal - dizem que o circuito interno é bem interessante. Depois passamos no Templo Budista, que achei pequeno e não muito bem cuidado (conheço outro aqui do RS que acho bem mais interessante). E por último fomos conhecer a Mesquita, que foi bem decepcionante pois só temos um "salão" para ver e ainda estava em obras. Contudo gostamos muito de almoçar no Castelo Libanês, que fica ali perto, e de conhecer os doces árabes na doceria Albayan, logo à frente da mesquita. À noite fomos ao Marco das Três Fronteiras que me surpreendeu positivamente! Achei um local bem bonito, turístico e bem cuidado, e as apresentações temáticas (são duas diferentes) são bem legais. Só fica uma dica: no local normalmente o celular está pegando sinal de outro país. Ou seja: cuidado ao utilizar o celular caso esteja com o roaming ativado e lembre-se de que não irá funcionar caso não tenha ativado o roaming (nosso caso). Então na volta deixe um dinheirinho para voltar de táxi pois será difícil chamar algum carro de aplicativo.

Foz tem outras atrações bem voltadas para turistas como o Bar de Gelo, Super Carros e Museu de Cera (Dreamland). É o tipo de atração que surge em várias cidades turísticas e, na minha opinião, são meio genéricas e tendo ido uma vez em alguma cidade, a experiência não muda muito. 

Dica extra

Compramos alguns tickets através do Ticket Loko, que é uma empresa com vários quiosques vermelhos espalhados pela cidade. Vale a pena dar uma olhada porque as vezes tem umas promoções interessantes - conseguimos um descontinho para o Macuco Safari e para a Noite Italiana.

Dia 4 - Compras no Paraguai

Para ir até Ciudad del Este no Paraguai pegamos um Uber até a Ponte da Amizade e atravessamos a pé - tudo bem tranquilo e, diferente da ida à Argentina, não fizemos passagem pela alfândega. Fomos em um dia que teve uma forte chuva (algo que não recomendo porque algumas ruas alagaram bastante), contudo a chuva evitou a famosa incomodação dos vendedores no meio da rua. No geral a cidade é bem bagunçada, mas não me senti em perigo (algo que estávamos com um pouco de medo devido a alguns relatos que lemos pela internet). Em resumo, para não se incomodar é só olhar pra frente e seguir, sem dar muita bola para os ambulantes e outros. Achei os shoppings surpreendentemente bons e bem cuidados, bem diferente da confusão que são as ruas. Almoçamos no restaurante SAX Palace que fica no topo da SAX, que é um shopping mais voltado para marcas de luxo, e o restaurante é super bonito, com uma vista legal da ponte e do rio e tem uns preços bem razoáveis para o tipo de local que você se encontra, com pratos a partir de USD 15. Nos outros shoppings existem outros restaurantes com opções mais baratas também.

Mas vale a pena comprar no Paraguai?

Mesmo com o dólar a quase 4 reais, encontramos algumas coisas com preços interessantes. Trouxe alguns perfumes, óculos, funkos e cremes. Algumas coisas não estavam muito mais baratas do que aqui, mas mesmo assim estavam com o preço mais baixo. Antes de ir, é importante pesquisar bem os preços daqui (para não acabar pagando mais em algo...), saber o que quer comprar lá (para não se perder em tantas lojas!) e saber as lojas confiáveis para comprar. Sabendo o que se quer, é fácil passar nas lojas e ir pesquisando - por exemplo, quase tudo o que olhamos na Casa China estava mais caro do que na Nissei, e ambas são lojas consideradas confiáveis.

Em resumo... 

Os dois primeiros dias são o básico para quem vai a Foz, o terceiro é para quem quer conhecer a cidade e o quarto para compras ou outros passeios. Mas, independente de quantos dias você decida ficar, Foz é um local lindo, barato e que definitivamente que merece uma visita!

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quinta-feira, julho 11, 2019 No comentários

Nossa viagem em 2018 foi pela Europa, mais especificamente pela França (Paris), Holanda e Bélgica. Fomos no outono, entre 16/10 a 05/11 e pegamos uma amplitude térmica bem considerável (de 2ºC a 25ºC), o que não ajuda muito na hora de fazer as malas. 

Nesse post vou dar uma visão geral da viagem, quantos dias estivemos em cada local (e quantos são realmente necessários!), deslocamentos e os principais gastos (euros/dia). A parte de hospedagem ficará no post específico de cada país. 

Nosso roteiro foi dividido da seguinte forma (as cidades com roteiro publicado possuem link):

Dia 1 - Paris
Dia 2 - Paris
Dia 3 - Paris (Versailles)
Dia 4 - Paris
Dia 5 - Paris
Dia 6 - Paris
Dia 7 - Amsterdã
Dia 8 - Amsterdã
Dia 9 - Amsterdã
Dia 10 - Zaanse Schans, Haarlem e praia (bate-e-volta de Amsterdã)
Dia 11 - Amsterdã
Dia 12 - Eindhoven (visita aos amigos)
Dia 13 - Roterdã
Dia 14 - Haia (bate-e-volta de Roterdã)
Dia 15 - Roterdã (íamos fazer mais um bate-e-volta mas o tempo não ajudou)
Dia 16 - Antuérpia
Dia 17 - Bruxelas
Dia 18 - Bruxelas
Dia 19 - Bruges (bate-e-volta de Bruxelas)
Dia 20 - Bruxelas (íamos fazer mais um bate-e-volta mas a saúde não ajudou)
Dia 21 - Paris

Não estou considerando neste roteiro os dias de chegada e partida, pois chegamos as 18:30 e saímos as 16:30 - ou seja, são dias perdidos em termos de turismo. Desta vez viajamos com a companhia Air Marroc, que tem sede no Marrocos e (por isso) faz escala em Casablanca - na ida a escala foi de apenas algumas horas e na volta passamos a noite na cidade. Tanto nossa chegada na Europa quanto a saída foram por Paris, pelo aeroporto Orly, que não é o aeroporto mais comum para viagens internacionais mas foi ótimo porque fica mais próximo da cidade do que o Charles de Gaulle. Havia lido alguns comentários ruins sobre a companhia aérea, mas no geral achamos o vôo agradável e não tivemos nenhum tipo de problema.


Nosso perfil de viajante

Cada pessoa tem expectativas e modos de viagem diferentes, e não existe jeito certo ou errado de conhecer um local. Para você saber se as dicas que lê são válidas ou não, acho importante entender o que nós consideramos na hora de viajar e como planejamos nossos dias para você entender se o seu perfil é parecido com o nosso.

Por más experiências que já tivemos, hoje em dia temos um pouco mais de cuidado na escolha das hospedagens. É fundamental um banheiro privativo e, se vamos ficar muito tempo (mais do que 3 noites) preferimos um local apenas nosso (hotel ou apartamento inteiro, no caso de Airbnb). Me preocupo em escolher um local limpinho - locais com muitas críticas a limpeza já saem do radar (por más experiências!). Também prestamos muita atenção na localização pois gostamos de sair a noite, então tentamos ficar mais próximo aos centros turísticos. Dentro do possível ($) busco pegar hotéis com avaliação acima de 8 em sites como o Booking.

Não somos exigentes com comida, e em quase todas as cidades passamos no mercado para comprar alguns lanchinhos para o dia e/ou o café-da-manhã. Normalmente elegemos uma refeição principal no dia, para comer melhor, e o restante nos satisfazemos com lanches.

Também gostamos de ter os dias cheios. É sair de manhã e voltar apenas depois da janta, se possível - ou descansar um pouquinho mais cedo e sair para jantar. Tivemos dias mais tranquilos nestes 21 - até porque o corpo pediu! - mas somos daqueles que se sentem perdendo tempo quando está no hotel. Tentamos sempre ir nas principais atrações e costumamos ter os dias relativamente bem planejados.

Dito isso...

Quantos dias ficar em cada cidade?

Estes três países possuem muito a ser visto. Paris precisa de pelo menos 5 dias inteiros, de preferência mais, e Holanda e Bélgica possuem muitas cidades interessantes para conhecer. Por isso não recomendo um tempo muito menor do que 20 dias para estes locais, visto que foram poucos que tivemos tempo livre - e é bem difícil conseguir 20 dias de sol e tempo bom, então é importante considerar uma folga para os imprevistos.

Agora falando um pouco sobre as cidades que usamos como base (onde nos hospedamos):

Paris é uma das grandes capitais da Europa e possui muitas atrações. Não consigo ver um roteiro com menos de 5 dias na cidade, sendo que o indicado é uma semana. Tivemos praticamente 7 dias inteiros na cidade e não saímos com a sensação de ter visto tudo - ou já estar se ambientando bem com os locais. 

Amsterdã é uma capital que também possui muitos atrativos, mas é bem menor do que Paris. Tivemos 4 dias e meio na cidade, sendo que um foi utilizado para fazer bate-e-volta nas cidades de Zaanse Schans, Harlem e  uma praia (explico melhor no roteiro!). Importante lembrar que é uma cidade chuvosa, e por mais que os locais já estejam acostumados, para nós turistas sempre atrapalha um pouco - evite fazer um roteiro muito apertado aqui.

Eindhoven fomos apenas para encontrar nossos amigos - este dia você pode tirar do seu roteiro ou incluir alguma cidade legal no caminho :)

Roterdã é uma cidade pequena e as principais atrações turísticas ficam muito próximas. Um dia inteiro na cidade é suficiente para ver tudo. Nos hospedamos por três dias, sendo que dois eram para ser de bate-e-volta mas a chuva atrapalhou os planos e acabamos fazendo apenas um (para Haia). Muitos retiram a cidade do roteiro quando precisam cortar alguns dias, mas acho que vale a pena conhecer um lado diferente da Holanda, nem que seja de passagem. Também é uma opção conhecer a cidade fazendo bate-e-volta de Amsterdã, mas a hospedagem aqui é bem mais em conta!

Antuérpia é uma cidade que muitos fazem apenas de passagem entre Amsterdã e Bruxelas, mas é tão bonitinha que acho que valeu passar a noite. Optamos por dormir por ali para aproveitar melhor o dia e não fazer uma correria.

Bruxelas é uma capital meio desvalorizada na Europa, sendo considerada apenas "de passagem" entre Paris e Amsterdã, mas achei uma cidade muito simpática. Passamos quatro dias na cidade, sendo que a ideia era tirar dois para fazer bate-e-volta mas acabamos fazendo apenas um para conhecer Bruges (que é um amor de cidadezinha!). Dá para conhecer o principal da capital em dois dias, mas três deixa o passeio mais tranquilo.

Deslocamentos

Todos os trechos foram feitos de trem. É interessante reservar os trens entre as capitais o mais cedo possível, em torno de três meses antes - acabamos deixando para comprar no mês anterior a viagem e pagamos quase o dobro nas passagens entre Paris e Amsterdã. Os trens locais (dentro do mesmo país) tem uma frequência alta e não costumam necessitar de compra antecipada - mas optamos por comprar alguns antes por garantia. Outra dica interessante é que a Bélgica tem uma promoção nos trens regionais durante o final de semana, todas as passagens ficam por 50% do preço - então é legal tentar encaixar os bate-e-volta deste país em um final de semana.

Na época que fomos, comparei com os valores dos trens com o aluguel de um carro ou fazendo os trechos maiores de avião, mas não valiam a pena. Além disso, Paris e Amsterdã são cidades péssimas para fazer de carro - caras e muito movimentadas.

No geral os trens são bem bons e pontuais. Em alguns foi necessário pagar taxa extra para a bagagem, ou até mesmo para ter a garantia de um assento (com a Izy). Tivemos atraso apenas na volta de Bruxelas para Paris - praticamente uma hora e meia no total - devido a obras na linha.

Gastos

Uma viagem para a Europa não costuma ser das mais baratas, em especial quando se vai para estes três países. Paris e Amsterdã, em especial, são cidades relativamente caras. Ainda demos o azar de pegar o euro com uma das cotações mais altas de 2018 em virtude da incerteza das eleições.

Para alimentação separamos em torno de 80 euros por dia por cidade (40 para cada). É bem tranquilo, mesmo em cidades caras como Paris, gastar apenas a metade disso diariamente - indo mais em lanchonetes, comprando comida no mercado, etc. Contudo, para uma viagem longa, ficar almoçando apenas lanches é algo que desgasta. Então o que fazíamos era balancear, fomos em alguns restaurantes (nada muito caro) e comíamos alguns dias em lanchonetes ou locais mais em conta. Os restaurantes que fomos deram uma média de 15 a 20 euros por pessoa - não parece muito, mas para quem pegou o euro a praticamente 5... faça as contas ;)

Amsterdã e Paris tem os hotéis mais caros, mas ao mesmo tempo tem uma disponibilidade muito diversa de hospedagens. Os hoteis que ficamos nestas cidades tinham uma média de 100 EUR/noite, para um hotel bonzinho em uma região não muito distante. Em Roterdã ficamos em um hostel, mas em quarto privativo. Chegamos a dar uma olhada em algumas cidades para ficar em Airbnb, contudo desta vez optamos por termos mais privacidade e, nesta situação, achei que os hoteis estavam com melhor custo x benefício do que os apartamentos inteiros.

Então... considerando passagem + hotel + alimentação + transporte (seja entre as cidades ou interno) + atrações, tivemos uma média de 220 euros por dia, para dois adultos. É bastante, e não temos um perfil muito exigente, mas considere que apenas com alimentação e hotel (os maiores gastos de qualquer viagem) já tem em torno de 180 euros. Mas é claro que pode ser menos, se você não for em tantas atrações, não se importar com um local mais compartilhado ou realmente economizar na alimentação - mas este último realmente não recomendo para viagens longas.

Concluindo...

Não é uma viagem barata mas em compensação são dias cheios de atividades e coisas diferentes para conhecer. Se você tiver menos dias, aconselho a tirar algum país da lista para que realmente possa aproveitar bem os locais a serem visitados. Não chegamos a conhecer outras cidades da França e também tivemos que riscar do planejamento várias outras cidades bonitinhas entre Holanda e Bélgica que apareciam nas pesquisas, tentando ficar um tempo razoável em cada uma que iríamos passar. 

E se você gosta de comer... separe aquele dinheirinho extra para os vinhos e doces na França, os queijos e stroopwafel na Holanda e os chocolates e cervejas na Bélgica. Qualquer ida no mercado vai render umas comprinhas baratas e muuuuuuito gostosas :) 

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Tami. 30 anos. Cientista da computação por formação e viajante por diversão.

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